O teto do Bar Académica (BA) da Associação Académica da UMinho (AAUM) em Braga derrocou parcialmente, na madrugada de quinta-feira.
O mau tempo, associado a chuva e vento, acelerou o alegado mau estado da infraestrutura.
No interior do espaço de diversão noturna estavam várias pessoas, mas ninguém foi atingido, até porque os sinais de deterioração do local da derrocada eram visíveis, levando à ação preventiva dos clientes em “afastamento daquela área”.
A proteção civil, e confirmado pelo vereador Altino Bessa, esteve no local, assim como os Bombeiros Sapadores de Braga.
O E24 apurou junto da Câmara de Braga, que o espaço já havia sido sinalizada como estando a funcionar sem as melhores condições.
Altino Bessa referiu ao E24 que vai ser realizada nova inspeção ao espaço, que poderá determinar o encerramento do local depois do relatório ser entregues à fiscalização.
O E24 tentou contactar a presidente da AAUM, Margarida Isaías, mas esta não respondeu quanto ao assunto, assim como a Universidade do Minho, proprietário do espaço, que remeteu para uma resposta Miguel Bandeira, pró-reitor que tutela o edificado da UMinho…mas que ainda não chegou à redação.
Intervenções no edifício? A última terá sido em 2004
Recorde-se que o edifício, na rua D. Pedro V, foi um dos primeiros espaços onde a Universidade do Minho (UMinho) funcionou, ou seja, tem mais de 50 anos de idade. O espaço pertence à própria UMinho, que ali alberga a sede da AAUM, que por sua vez o concessiona a privado para exploração do BA.
Nunca foi alvo de intervenções de fundo, limitando-se as obras a remendos de telhado (em 2004) ou espaços internos que receberam a criatividade dos grupos culturais que ali tem sede.
Incêndio no Pavilhão Desportivo da UMinho
Recorde que recentemente um outro edifício da UMinho foi alvo de um incêndio. Aqui os estudantes da UMinho lançaram duras críticas à gestão do edificado, classificando-a como “situação insustentável”. “Anos de negligência em relação às condições das infraestruturas universitárias”, acrescentou então Margarida Isaías, sublinhando a sua “grande indignação e preocupação”.
A UMinho veio referir ao E24 que era uma situação “diagnosticada”.