O presidente da Câmara da Esposende veio a público refutar as acusações que dão conta da má qualidade da água na foz do rio Cávado e, consequentemente, no mar.
Benjamim Pereira, e na sequência de algumas uma notícias, tendo como origem um texto no site Surftotal, que apontava para casos de gastroenterites entre praticantes de surf e kitesurf, o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, esclareceu que “não existem registos de problemas de qualidade da água ou episódios de doença relacionados”.
Após tomar conhecimento da publicação, o município contactou de imediato as autoridades competentes, incluindo a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Autoridade Local de Saúde.
“Ambos os organismos confirmaram a ausência de quaisquer problemas de qualidade da água ou registos de doenças associadas. Além disso, empresas ligadas ao Surf e Kitesurf em Esposende negaram categoricamente a existência de casos de gastroenterites entre os seus praticantes”, frisa o edil de Esposende.
Aliás, e como deu conta notícia do E24, a Associação de Pescadores de Esposende, com vasta experiência e contacto diário com as águas locais, também refutou as alegações, afirmando “não ter qualquer evidência que sustente a notícia”.
“Adicionalmente, os clubes de canoagem Gemeses e CN Fão, que contam diariamente com dezenas de atletas no rio, mostraram-se surpreendidos e não reportaram quaisquer problemas”, acrescenta Benjamim Pereira.
Para garantir total transparência e responsabilidade, o município de Esposende já solicitou análises à água, cujos resultados serão divulgados brevemente. Benjamim Pereira lamentou a forma como o site Surftotal publicou o texto sem verificar as informações junto das autoridades competentes e repudiou o impacto negativo que a mesma teve na imagem do município.
“Os prejuízos causados à imagem do município e às entidades que promovem o Surf e Kitesurf são enormes e irreparáveis,” afirmou o presidente da Câmara.
O edil destacou ainda que Esposende tem investido significativamente no tratamento de efluentes nas últimas décadas, com intervenções recentes nas ETAR de Marinhas e Gandra, num valor de cerca de 10 milhões de euros.