Tito Evangelista, deputado do Partido Socialista, colocou dúvidas sobre o processo, nomeadamente quanto às datas de emissão de alvará e sobre o conteúdo deste, pois possuía uma fotografia do cartaz da obra em que se anuncia a demolição e não nenhuma construção.
O presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, na resposta relembrou que “a responsabilidade de preencher o cartaz que aparece nas obras não é da Câmara Municipal, e sim do proprietário. E, por acaso, os dados que estão lá não estão corretos”.
“Este é um processo iniciado em 2017 com alvará em 2021 e o alvará não é um alvará de demolição, mas sim de demolição e construção. Você tem a fotografia dos erros que os outros cometeram. Não pode assacar responsabilidades à Câmara como se a Câmara tivesse culpa disso”, disse o autarca em resposta ao deputado do PS.
Benjamim Pereira garantiu ainda que “de acordo com a lei, a construção, tem todos os pareceres favoráveis”.
“Estão lá a construir porque havia lá casas na década de 60/70 e havia uma pré-existência e isso faz toda a diferença em relação à situação da Associação Rio Neiva”, referiu, ainda, o autarca.