A situação é notória e na última Assembleia Municipal foi tema de intenso debate, especialmente em relação à reabertura do “novo” Mercado Municipal e a conclusão de obras importantes no município.
A oposição expressou preocupações significativas sobre a reabertura do Mercado Municipal, originalmente programada para este ano.
Durante a discussão sobre a conclusão da obra, José Maria Cardoso, representante do Bloco de Esquerda (BE), questionou os argumentos do presidente em relação aos atrasos e erros encontrados no projeto.
O edil Mário Constantino, no entanto, optou por não se comprometer com datas específicas, deixando em aberto quando o tão aguardado espaço será finalmente acessível à população.
Embora o presidente tenha admitido a conclusão da primeira fase, destacou uma pequena derrapagem no orçamento, que passou de 2,9 milhões de euros para 3,1 milhões de euros.
Joaquim Barbosa, do Partido Socialista (PS), criticou precisamente os “sucessivos contratos adicionais e derrapagens orçamentais” que atrasaram a obra.Questionou quem seria responsabilizado “pelos erros no projeto inicial” e recordou que os prazos para a conclusão do canil/gatil municipal também enfrentam atrasos, gerando preocupações adicionais.
A requalificação da Escola Básica e Secundária Vale do Tamel, em Lijo também foi tema alvo de críticas durante a Assembleia. Intervenientes lembraram “demora na conclusão” da obra.
O orçamento de 2023 aprovou uma despesa superior a um milhão de euros para a requalificação da escola e mais de 650 mil euros para a segunda fase do canil/gatil municipal.
A expectativa é que ambas as obras sejam concluídas em 2024, sem uma data exata estabelecida.
Os atrasos nas obras do Mercado Municipal e do canil/gatil têm gerado críticas por parte da oposição, que destaca a necessidade de maior responsabilidade na gestão dos projetos.
Mário Constantino, por sua vez, assegura estar empenhada em concluir as obras o mais rápido possível, visando garantir um melhor funcionamento e condições para a população.